A identificação de uma abelha-jataí tem uma sequência básica. Para começar, este inseto pertence à ordem dos Himenópteros (à qual ainda estão incluídas as vespas e as formigas). No caso da jataí, ela faz parte do grupo de "abelhas indígenas sem ferrão" (leia-se a subfamília Meliponinae, pertencente à tribo Trigonini).
O "sem ferrão", neste caso, é porque ele é atrofiado. Outra curiosidade: todas as espécies Meliponinae são consideradas eusociais. Ou seja, vivem em colônia formada por muitas operárias, responsáveis não só por sua construção e manutenção, mas também pela coleta e processamento do alimento. Isso sem falar da defesa do território e do cuidado com a prole.
E para isso tudo, há uma rainha que reina soberana (embora em algumas poucas espécies elas podem ser encontradas até o número de cinco no "poder"). Aos machos cabem algumas tarefas dentro da colônia, além, é claro, de fecundarem a rainha. Assim que as crias nascem, eles são expulsos da colméia.
Como algumas abelhas têm o hábito de coletar substâncias contaminadas, é preciso cuidado com a procedência do mel. Em comparação com a espécie Apis mellifera (das abelhas com ferrão), o mel da jataí apresentou ação antibacteriana superior. Além de produzir este importante alimento, as abelhas são fundamentais para a polinização. Só por essas razões elas já devem ser preservadas.
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Hymenoptera
Superfamília: Apoidea
Família: Apidae
Tribo: trigonini
Género: Tetragonisca
Espécie: T. angustula
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