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Já imaginou um pássaro que não voa? Pois é, o Jacu-cigano quase possui esta característica (ou falta dela) por inteira.
Nativo de todos os lugares da América do Sul, no Brasil ele pode ser encontrado nas zonas pantanosas e alagadas das bacias hidrográficas da Amazônia. Seu nome científico é Opisthocomus hoazin, mas é popularmente conhecido como cigana.
A sua falta de habilidade para voar pode ser explicada pelo tamanho relativamente grande de seu papo que perturba a distribuição muscular dos músculos responsáveis pelo voo. Sua estatura é pequena e varia de 60 a 66 centímetros de comprimento.
Sua plumagem é castanho-clara, com a cauda em bronze esverdeado, o rosto azul e os olhos e a crista em vermelhos. Alimentam-se de frutos, flores e plantas leguminosas. Os mais novos consomem as secreções esofágicas e materiais regurgitados pela mãe.
A época de reprodução coincide com a das chuvas do seu habitat. Quando chega a hora, o casal constrói um ninho nos ramos das árvores que ficam nas margens do rios, lagos ou pântanos. Seguros dos predadores, os ovos, que variam de 2 a 3, permanecem incubados durante 32 dias.
Quando juvenis, eles possuem um par de garras funcionais na ponta das asas que serve como uma fuga em caso de ameaça. Esta, que se perde durante o crescimento, os ajudam a trepar nas árvores e fugir do perigo. Depois de atingirem a independência, as jovens ciganas podem permanecer em seu habitat de origem para ajudar nas futuras crias.
Estes animais preferem circular empoleirados nos ramos das árvores e ou nadando sobre as águas. Ainda não estão sob risco de extinção, mas a caça excessiva e a degradação de seus habitats podem vir a ser um sério problema no futuro.
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Galliformes
Família: Cracidae
Género: Penelope
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